—
No interior de um quarteirão no coração do Porto, rodeado de jardins que fazem esquecer que estamos no centro da cidade encontram-se os edifícios em granito que outrora fizeram parte de uma fábrica metalúrgica.
As robustas paredes em pedra, a estrutura imponente de travejamento em troncos de madeira e as grades enferrujadas que envolvem as janelas espreitando sobre as diversas espécies de plantas contêm o encanto do lugar.
Pretende-se a criação de um espaço de trabalho onde seja possível disfrutar do silêncio e das energias do local pelo que se propõe uma simples intervenção, quase apenas funcional, que permita que o foco se centre nas características do espaço existente.
Um cubo em ferro, desamarrado de qualquer pré-existência, á volta do qual se desenrolam todas as atividades.